Hoje a noite, (por volta das 18:42hs) quando regressava dentro de um coração de mãe da Vicasa, ops!! Transcal eu e os outros passageiros do articulado Fátima Free-Way ficamos presos no congestionamento na entrada da cidade.
Meu objetivo era descer na parada da calçada modelo para encontrar minha namorada, mas do primeiro semáforo até lá, o coração de mãe levou quase 18 minutos. Arranca, para, arranca, para e assim aos trancos e barrancos conseguimos chegar.
Não falarei da demora na BR, pois no retorno em direção a 116, a Free-Way neste horário. Ainda bem que o Cafezinho mudou de horário e alivia a tensão de quem vai de pé num ônibus hiperlotado na Free-Way (sempre me disseram que não podia acontecer isso numa estrada federal, creio que me mentiram), mas voltando a minha amada Cachoeirinha, o problema do trânsito na entrada da cidade é algo caótico que chegou a ser aliviado com a colocação dos novos semáforos, mas parece que o mesmo já não surte mais efeito e a lentidão avança neste horário, deixando as pessoas mais irritadas, pois é um processo desgastante que se sofre no retorno para casa depois de um cansativo dia de trabalho.
Claro que poderia simplesmente colocar a culpa nos governantes que não projetaram o crescimento da cidade e não previram vias alternativas para desafogar o trânsito, até porquê nenhum deles pensou que ia chegar o dia em que financiar um carro seria tão fácil quanto financiar uma geladeira (Santana certo como sempre), motos então? nem se fala. Mas se tivéssemos um transporte público de qualidade, com veículos limpos, se não tivesse veículos hiperlotados, com ar-condicionado, com mais linhas rápidas e com preços justos para a população, com certeza teríamos menos carros na rua. Se o projeto da linha dois do metrô contemplasse nossa cidade, com certeza teríamos menos caos na hora do rush.
A solução para amenizar nosso problema? são tantas as propostas, desde o acesso via viaduto sobre a Free-Way, saindo pela Papa João XXIII ( que a Concepa não vai liberar enquanto a população não trancar a BR e forçar o Governo Federal a fazer pressão em cima deles, como já defendia o ex-vereador Bernardo Amaro), criar uma avenida paralela a Free-Way fazendo com quem entre em nossa cidade e deseje ir em direção a Gravataí ou a zona norte, entre pela Campos Sales e seja direcionado até uma saída na parado 58 ou 59. Poderíamos aumentar a largura da pista da Flores da Cunha, para tentar aumentar o tráfego e também reduzindo o número de semáforos. Ou a alternativa final (ou a que mais precise de dinheiro): a construção de um Viaduto criando uma faixa expressa sobre a avenida Flores da Cunha, direcionando os veículos que só estão de passagem pela cidade diretamente ao seu destino.
Claro que mesmo que fosse adotada, cada uma destas propostas, teríamos de no minímo dobrar o efetivo de guardas de trânsito na cidade, para que possam ajudar a fluir melhor o trânsito neste horário de movimento. Se bem que atualmente já é limitado o número destes profissionais. É uma sugestão para que o Secretário Luciano Ramos possa encaminhar um concurso visando a contratação de novos servidores para ajudarem no trânsito de nossa cidade.
Não sei se culpo o péssimo serviço de transporte público pelo problema do caos da hora do rush na cidade, ou se culpo aqueles que podem comprar um carro (e financiá-lo como uma geladeira) só por quê ficaram traumatizados de serem tratados como sardinhas na Vicasa, ops! Transcal e agora querem a solidão de seus carros. Mas sempre com os vidros fechados, por quê sem ar-condicionado não dá mais para viver.
Um comentário:
Complicado, de fato..... E não só no final de tarde..... Mas esse caos remonta à administração Mucillo, se não me engano, quando sedeu a criação do pedágio de Gravataí. Caclha que um pedágio só pode existir se for apontada uma via alternativa, que isente o motorista do pedágio e o leve ao mesmo destino.... E não é que apontaram a Flores da Cunha? E não é que o Prefeito da época achou bacana? Já naqueles idos a inviabilidade era clara.... O que falata, na boa, é alguém que realmente saiba progetar o trânsito, e não alguém que "ache" que tem a solução mirabolante.
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