Tem certas coisas da vida real que mais parecem obra de ficção-científica.
Quem poderia imaginar lá em 1994 por exemplo que no futuro, o Lulla iria elogiar o José Sarney?
Um elogio feito para toda a imprensa. Feito de modo que repercutisse em todos os cantos do Brasil.
Mas qual foi o elogio? Nosso comandante-em-chefe parabenizou o presidente do Senado Sarney por ter cortado 136 cargos de diretores da casa (havia até diretor de garagem e de check-in no aeroporto).
Se for analisar superficialmente a informação, claro eu diria: "Nossa! o Sarney cortou 136 cargos de chefia no Senado?? A coisa tá mudando!!!". Mas analisando mais a fundo a informação, se descobre que o próprio Sarney criou 70% destes cargos. Ou seja, cortou o que ele mesmo criou.
Então a premissa de que o presidente do Senado ficou surpreso com a quantidade de diretores existentes no Senado não passa de um embuste. Um engodo para acalmar a mídia.
Uma coisa é certa, feliz será o dia em que determinados "líderes" ( do norte e nordeste) do PMDB, deixarem a vida pública.
Mas o PMDB do Rio Grande do Sul ainda segue forte lutando contra os disparates que acontecem na cúpula nacional.
Devíamos ter mais uns 15 senadores do mesmo calibre do Pedro Simon para moralizar o Senado, e quem sabe o resto do país.
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