Bases do PMDB/RS dizem não ao PT




 
Existe um movimento dentro do PMDB/RS que  tem hoje um objetivo bem claro, o de desconstruir a imagem e a história do partido. Pois algumas pessoas estão sugerindo o impossível, que é apoiar o palanque de Dilma à reeleição aqui no Rio Grande do Sul, jogando a coerência do partido no lixo.
 
Para quem não entende muito de política, nas últimas eleições o PMDB gaúcho, assim como de outros estados ganharam a autonomia de apoiar quem quisesse para presidente. Sendo assim, uma grande e esmagadora maioria trabalhou para José Serra no primeiro e no segundo turno aqui no Rio Grande do Sul.
 
Uns poucos tomaram o rumo de defender o palanque petista, mesmo o PT tendo candidato ao governo  do Estado.
 
Sendo assim, a maioria gaúcha do PMDB decidiu lutar pela bandeira de José Serra, ao qual faço parte e não me arrependo nem um pouco por isso. Em Cachoeirinha/RS inclusive conseguimos reverter a derrota sofrida no 1º turno para uma vitória concreta nas eleições de 2º turno.  Um pequeno caminhão de som, eu, o vereador Tino e mais alguns companheiros nos revezávamos no microfone e vencemos a grandiosa equipe que apoiava a Dilma na cidade.
 
Uma prova que Davi pode vencer Golias nos dias atuais e com a estratégia certa.
 
Agora em 2013, um grupo tenta vender a ideia que apoiar Dilma é ser coerente com o partido a nível nacional (O PMDB nacional nunca defendeu os interesses do partido, se defendesse, já teríamos candidatura própria desde 1998), que levar sua bandeira é fazer o Rio Grande crescer e que nunca o Rio Grande do Sul teve tantos investimentos federais (what?).
 
O Tarso está sendo avaliado como pior governador do Rio Grande do Sul dos últimos anos. Os tais investimentos milagrosos não estão trazendo alterações concretas de curto prazo ao RS e as tão divulgadas mudanças para melhor não são visiveis nas ruas.
 
Defender o palanque da PT no Rio Grande do Su l não é só incoerente como chega a ser antiético.
 
O próprio Tarso no programa Roda Vida da TV Cultura disse que o PMDB é o principal oposicionista ao seu governo, e agora certos membros da elite partidária querem que as bases, aqueles que carregam a bandeira, aqueles que ouvem os xingamentos na hora de pedir votos, aqueles que suam a camisa no sol levando o nome de seus líderes aceitem trabalhar para aqueles que não tem nada de concreto a agregar ao partido ou a vida das pessoas de nossa comunidade.
 
É puro adesismo essa campanha interna pró-Dilma. E ela não conta com o apoio daqueles que levam o PMDB para as ruas, ela não conta com o apoio das bases do PMDB/RS.
 
 
Imagem: Montagem Paralelo Político.

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