Uma tática velha do meio sindical é o bloqueio de vias, com o objetivo claro de causar transtornos aos cidadãos.
É só dar uma pesquisada nos grupos da cidade nas redes sociais que você encontra o repudio da população aos protestos que prejudicam a coletividade.
Trancar a avenida Flores da Cunha, a segunda maior via de tráfego do Rio Grande do Sul, e impedir milhares de pessoas de cumprir seus compromissos de trabalho, médicos, estudantis ou até de lazer, é algo tremendamente condenável.
Algumas pessoas se esquecem de que seus direitos terminam quando prejudicam outras pessoas. Liberdade de se manifestar ou protestar é garantido. Atrapalhar ou impedir seus semelhantes de se locomover, lhes tirar o direito de ir e vir é totalmente errado.
Imagine explicar ao seu superior que chegou atrasado diversas vezes nas últimas semanas devido aos protestos do funcionalismo público de sua cidade, que mesmo com o salário em dia, não aceitam um pacote de medidas que já foi aprovado pelo Legislativo e já está vigor.
Além do mais, um sindicato que cobra diálogo mas deixa claro que só vai negociar se o pacote for revogado em sua integralidade não é negociar, é deixar claro que está mais interessado no embate político com o Executivo do que realmente garantir direitos aos seus representados.
Sem falar que nas próprias postagens dos manifestantes tá escancarada a participação de políticos de oposição para "apoiar a greve". Estão é fazendo palanque político dessa situação.
E agora o uso de alunos menores de idade nos protestos de bloqueio da avenida. E se algum motorista se irritar e resolver sair com o carro por cima dos manifestantes? Igual ao que ocorreu em Porto Alegre com os ciclistas? O sindicato vai se responsabilizar junto aos familiares desses estudantes?
O certo é que a maioria da população não está apoiando a greve.
Mãe que participou do protesto reclama que professores
grevistas não estavam presentes no protesto
Esse foi direto ao ponto
Imagens: Reprodução Facebook
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